Projeto Musicoterapia

MUSICOTERAPIA DO CIEM NOS TEMPOS DO CORONAVÍRUS:
CIÊNCIA DE SE VIVER BEM

PROJETO MÚSICA QUE UNE E QUE CURA: UMA VIAGEM MUSICAL PELO MUNDO NO TEMPO DO CORONAVIRUS – Março a Setembro/2020

Ouvir música, acompanhando simplesmente uma melodia ou um ritmo, ou tocando um instrumento, ou cantando na janela, pode ser uma atividade prazerosa Existe uma frase antiga que diz: “quem canta seus males espanta”. Dede sempre, na história do desenvolvimento do ser humano, ela é citada como objeto de “cura”

A Música é considerada por pesquisadores em Música, Neurociências e em Musicoterapia, como um remédio que proporciona bem-estar e alivio do estresse. Ela interfere no nosso cérebro.  Sabemos que ao ouvir Música uma série de operações cognitivas, emocionais e perceptivas ativam o nosso sistema nervoso central. Esses estudiosos dizem que o cérebro que faz música é modificado por ela.

Canções e Músicas especificas que nos trazem lembranças diversas como as da nossa infância, nossa adolescência, o primeiro namorado, o casamento e tantas outras datas importantes de nossa vida são joias preciosas e fortalecedoras do nosso bem-estar físico e mental.

Nesse momento em que estamos vivendo no mundo todo o enfrentamento ao corona vírus, temos por objetivo principal desse projeto, investigar e procurar saber como as pessoas estão se comunicando através do uso da Música de modo virtual. 
Músicos e Musicoterapeutas, em suas casas, estão fazendo cada um a sua parte nesse momento de isolamento não deixando de fazer Música e a fazem especialmente para “você”.

Aqui, terapeutas, médicos, nossos pacientes e seus familiares, os alunos, os mestrandos e doutorandos, nossos amigos e filhos, os funcionários, todos enfim vão se beneficiar e praticar a Escuta Musical Virtual que propiciaremos aqui.
Ouviremos Música de vários países. Vamos viajar pelo mundo através da Música para ver como moradores da Itália, Espanha, Inglaterra, França, Japão, Brasil, e em especial em Belo Horizonte, estão fazendo Música nos nossos dias de pandemia. 

ITÁLIA 

Um dos primeiros países a celebrar a música virtual foi a Itália e isso começou em 10 de março de 2020 em várias cidades italianas entre elas Roma, Veneza, Torino, Palermo. Nossas primeiras viagens foram as realizadas ouvindo músicos e não músicos das varandas e janelas na Itália. Cidadãos comuns postaram um site que dizia “Apriamo le finestre, usciamo in balcone e suoniamo insieme, anche se lontani”. Que traduzindo diz: “Vamos abrir as janelas, vamos sair para a varanda e ficarmos juntos, mesmo que de longe”. Várias pessoas, se não todas, participaram de alguma forma. Ouçam o que tocaram:


Outro momento igualmente importante foi a música virtual realizada por MÉDICOS MÚSICOS. Com o objetivo de renovar o convite às pessoas para ficarem em casa, médicos fizeram uma adaptação da canção intitulada “Il mio canto libero –   O meu canto livre” do compositor de Mogol e Lucio Battisti. A Federação Italiana de Sociedades Científicas Médicas (FISM) fez um vídeo no qual especialistas médicos, cada um em suas casas, tocam e cantam, interpretando um texto escrito especificamente para eles por Mogol, que revisou as palavras originais dessa canção. “O resultado foi uma canção que, resumidamente diz que apesar do esforço, não abandonaremos a esperança. Não abandoaremos ninguém. O vídeo foi relançado pelo Ministério da Saúde no site institucional.
 

O próximo vídeo é especial pela participação de 700 CRIANÇAS UNIDAS EM UMA MENSAGEM DE ESPERANÇA. “Nessun Dorma” é uma ária marcante da obra de Puccini. 
 

“ORQUESTRA I COR DEL GRAN TEATRE DEL LICEU”: “Nessun Dorma” apresentada pela Orquestra e Coro do Teatro de Liceu.
                                                  

A próxima musica que ouviremos é intitulada CORAL VIRTUAL- “MUSICA CHE UNISCE”. MUSICA QUE UNE. Trata-se de um coral que uniu 58 pessoas de cidades diferentes da Itália, e 17 solistas de diversos países do mundo como Calabria (Espanha) Nova York (EUA), Bonbain (Índia) Londres (Inglaterra): 

CORONAVIRUS, LA TROMBA CHE COMMUOVE MILANO SUONANDO “O MIA BELA MADUNINA”

Os aplausos suscitam o grito “Forza Milano” no final de cada execução. Raffaele Kohler, músico milanês, toca várias músicas populares em sua casa, incluindo a popular “O mia bela Madunina”. As pessoas olham das varandas ao redor e ouvem, melancólicas, mas satisfeitas, com sua música.


ALEMANHA ÁREA RURAL

Na crise do Corona virus está a mensagem de um vídeo “Música de metais do carro” como música de esperança contra a crise de Corona e por amor à música de metais. 

BRASIL

UNIVERSIDADE DE SANTA MARIA/RS MAIO DE 2020 MÚSICA: “LA VEM O SOL”). MEDICO CIRURGIAO+PSQUIATRA +ORQUESTRA SANTA CATARINA

“QUE O SOL VOLTE A BRILHAR.” Neste tempo de mudanças os personagens da Universidade Federal de Santa Catarina se unem para aplaudir e agradecer aos Artistas da Saúde que levam o espetáculo de nossas vidas a diante com esperança, dedicação e ciência”    
                                        


No mesmo mês de maio a Filarmônica de Belo Horizonte fez uma homenagem virtual as Mães do Brasil. Ouçamos.

Os músicos da banda Bigode Groove chamaram profissionais da saúde para cantar o clássico da MPB e fizeram um vídeo colaborativo com eles cantando e dançando.

Cantora Vicka fez a canção (Pausa) na pandemia do covid19.


 
Mesmo em tempos de pandemia, nossas atividades não podem parar, pois afinal, cantar alegra a alma e isso é muito necessário nesse momento! Somos o Coral da Unesp de Franca (SP) e Jaboticabal (SP), projeto da Extensão Universitária que proporciona aos alunos e comunidade a oportunidade de vivenciar a música através do canto coletivo, desenvolvendo aptidões artísticas. Escolhemos a canção Dias Melhores, da banda Jota Quest, pois queremos reacender no coração de quem assistir a necessidade de não perdermos a esperança de que tudo isso vai passar, e em breve poderemos viver com mais tranquilidade e alegria!
 

O saxofonista Renato Goulart preparou um arranjo da peça “Danças sinfônicas”, do compositor Sergei Rachmanioff, criada originalmente para orquestra. O vídeo “Música para quarentena” foi compilado com uma sequência de imagens representativas do momento atual de pandemia, como o dia-a-dia das pessoas durante o isolamento social, os cuidados médicos para o tratamento da Covid-19 e a busca da ciência pela cura.

 
A Maratona Beethoven é uma realização da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais durante o segundo semestre de 2020. Os concertos acontecem na Sala Minas Gerais

Uma letra e música belíssima do cantor Lenine… Interpretada e cantada por crianças no tom belíssimo, justamente nos tempos que vivemos com essa “pandemia”. Caiu perfeitamente com toda essa situação que está acontecendo no mundo e tudo que estamos passando para tentarmos sobreviver… Pede-se Calma “Um pouco mais de Paciência”… só um pouco mais!
 

Filarmônica em Câmara-Digital é uma série de concertos gravada nos meses de agosto e setembro de 2020 na Sala Minas Gerais e transmitida em nosso canal do YouTube. Em diferentes formações, a série mostra as enormes possibilidades da música de câmara, com obras de compositores de diversas épocas e estilos.


INGLATERRA

Coronavirus Rhapsody
desejaWishing everyone the best of health. For the most up to date information about COVID-19 please see the resources below. And remember…. WASH YOUR HANDS!!!! 

                                        
Neste momento único e desafiador no Reino Unido, mais de 65 igrejas e movimentos, representando centenas de outros, se reuniram online para cantar uma bênção sobre nossa terra. Juntos como um só, nosso desejo é que esta música os encha de esperança e os encoraje.

Uma família de Kent que compartilhou um vídeo de sua performance na sala de estar de uma adaptação com tema de uma música de Les Misérables se tornou uma sensação on-line. Ben e Danielle Marsh e seus quatro filhos mudaram a letra de One Day More para refletir as queixas comuns durante o isolamento pelo Covid-19. Eles dizem que o vídeo, que se tornou viral, tinha o objetivo de fazer amigos e familiares rir durante esse período estressante.

AUSTRÁLIA E OUTROS PAÍSES 

Este coro virtual, Virtual Choir 6, tem 17.562 cantores diferentes de 129 países “, diz ele.” Quando olho para os números e, mais ainda, quando olho para os rostos de pessoas de todo o mundo, fico simplesmente pasmo . “
Wei Jiang, cantora coral profissional e hematologista residente em Sydney, Austrália, diz que o Virtual Choir 6 tem “um significado especial e muito diferente por causa do estado em que o mundo se encontra”.

“Há algo em unir vozes, tanto metaforicamente quanto literalmente, que nos torna pessoas melhores, melhores cidadãos, mais empáticos, mais compassivos”, diz Whitacre. “E, no final das contas, acho que cantar é tão popular e parece algo que devemos fazer, porque nos sentimos parte de algo maior do que nós mesmos.”


Ainda com o coral de Eric Whitacre’s Virtual Choir 3, ‘Water Night’

Tocar juntos mesmo à distância é uma bela experiência, lembrando a todos nós que a música une, não importa o que aconteça. Gravamos nossa primeira colaboração remota há mais de um mês e fomos um dos primeiros a fazer isso. É sempre uma experiência divertida e comovente, elevando nosso espírito e, felizmente, o seu também. Portanto, esta é a versão remota de “The Tempest”, do álbum “The Myst” (2005). (30 de Abril de 2020),

O teremim ou theremin é um dos primeiros instrumentos musicais completamente eletrônicos, controlado sem qualquer contato físico pelo músico. Seu nome vem da versão ocidental do nome do seu inventor, o russo Léon Theremin, que patenteou seu dispositivo em 1928.

ESPANHA

Durante a quarentena, um pianista de Barcelona foi até sua varanda tocar “My Heart Will Go On” para seu bairro. Depois que ele começou, um saxofonista do prédio ao lado juntou-se a ele. Estou aqui para tudo isso … Wei Jiang, um cantor coral profissional e hematologista baseado em Sydney, Austrália, diz que o Virtual Choir 6 tem “um significado especial e muito diferente devido ao estado em que o mundo se encontra”. “Há algo em unir vozes, tanto metaforicamente quanto literalmente, que nos torna pessoas melhores, melhores cidadãos, mais empáticos, mais compassivos”, diz Whitacre. “E, no final das contas, acho que cantar é tão popular e parece algo que devemos fazer, porque nos sentimos parte de algo maior do que nós mesmos.”